2020-08-10 16:44:10
A indústria continua a ser, nos dias de hoje, uma das principais forças motoras da economia global.
Ao longo da sua história, tem passado por diversas evoluções e transformações que tem catapultado a sua capacidade produtiva e a otimização dos seus processos.
Atualmente vivemos num período intitulado por Indústria 4.0, mostrando uma clara evolução tecnológica ao longo dos tempos.
Se o futuro se apresenta promissor para este setor, é também importante percebermos que caminho foi percorrido até aqui e que desafios esperam as empresas industriais na adaptação a este novo conceito.
A indústria tem estado em constante evolução, tendo passado por várias fases ao longo dos últimos anos.
Na história mundial, desde sempre se produziram bens através de processos manuais. No entanto, com a evolução das necessidades e de uma produção mais ampla, surgiu no século 18 a primeira grande revolução. Nesta fase, foram introduzidos os processos mecânicos, alavancados pela popularização da máquina a vapor.
A segunda revolução surgiu no século 19, num período onde se começou a utilizar a eletricidade e o petróleo para aumentar a eficiência das máquinas e para o desenvolvimento do fabrico automatizado em massa.
Já no século 20, a indústria é marcada pela introdução da robótica, da nanotecnologia e por novas formas de comunicação na indústria, resultando assim na 3ª grande revolução.
O conceito de indústria 4.0, ou 4ª revolução, surgiu no século 21, popularizado a partir de 2011.
Esta é uma fase caracterizada pela uma integração completa da maquinaria em rede, utilizando para isso o IIoT para recolha de informação, assim como a utilização de complexos algoritmos e inteligência artificial para analisar as enormes quantidades de dados produzidos.
Desta forma, as informações estão também mais centralizadas e acessíveis, permitindo aos gestores acederem a insights preditivos cada vez mais completos que oferecem uma excelente fiabilidade no apoio à decisão.
Muitas empresas já vivem hoje um grande processo de transformação digital, que irá permitir digitalizar algumas das suas funções internas essenciais, na cadeia de valor vertical, bem como externas, com os seus parceiros da cadeia de valor horizontal.
Desta forma, é possível criar uma realidade cada vez mais conectada e interligada que irá permitir um ganho bastante relevante de eficiência na produção, a redução dos custos e dos tempos de paragem e a maximização das vendas e dos lucros.