2022-02-09 09:43:32
Por Miriam Caride Molars
Marketeer na ASM
Na semana passada abordamos como seria a implementação de tecnologias disruptivas em fábricas pouco ou nada digitalizadas. Vamos ver hoje como aplicá-los naquelas fábricas que estão tecnologicamente atualizadas.
Fábricas digitalizadas
Suponhamos agora uma fábrica com pelo menos 80% de seus processos digitalizados e com tomada de decisão gerenciada através de KPIs e análise de tendências, incluindo no mínimo: Planeamento, tarefas de qualidade e manutenção. Qual é o seu roteiro?
Antes de mais, importa referir que uma empresa nesta situação terá a oportunidade de gerir, controlar e otimizar os seus processos e tornar-se mais eficiente para poder competir melhor no mercado.
No entanto, à medida que os dados são armazenados, chega a um momento em que todos os casos combinados de todas as formas possíveis ocorreram (diferentes clientes e fornecedores, produtos e matérias-primas, turnos, pessoal, lotes, falhas de máquinas, variáveis de processo, entre outros).
Entramos no Big Data. A partir deste momento a AI começa a ser útil para a empresa. Isso não significa que a análise ‘clássica’ da informação deva ser abandonada, mas sim que a aplicação de técnicas de AI permitirá extrair informações muito valiosas, como comportamento tático (curto prazo) e estratégico (longo prazo), padrões ‘escondidos’ no grande volume de dados.
A aplicação de técnicas de Deep & Machine Learning levam à situação ideal desejada por qualquer empresa: Digital Twin Factory, utilizando informações de processo em tempo real combinadas com dados históricos.
Até agora, existem poucas experiências completas de Digital Twin na indústria, e menos ainda no setor alimentar, que possui uma infinidade de produtos e processos contínuos combinados com processos em lote e preparação de receitas. Portanto, um possível roteiro que a ASM sugere é:
Uma vez garantida a qualidade e confiabilidade das informações, é possível avançar para um simulador completo.
Dada a situação da maior parte da indústria, há um longo caminho a percorrer.
As empresas não têm escolha a não ser acelerar o processo de digitalização para avançar em direção à fábrica inteligente.
Aceda ao artigo original: https://asm.es/digital-twin-factory-hoja-de-ruta/